Está ali, a noroeste de Baden Wurttemberg às margens do Rio Neckar. Com prédios dormitórios e a Universidade Ruprecht Karls, a mais antiga da Alemanha, fundada em 1386 recebendo os visitantes logo no início da cidade.
Quanto mais se avança, mais a arquitetura deixa de ser moderna e toma traços góticos renascentistas. E é na Altstadt, o ponto nevrálgico do romantismo de Goethe que os traços da cidade antiga se mostra na sua melhor forma. A Marktplatz e a são nomes que todo roteiro deve ter, lembre-se deles. A Marktplatz é o lugar de encontro das mesinhas ao ar livre e da boa cerveja alemã. A fonte de Hércules é o pilar da praça, onde, na idade média criminosos eram acorrentados a ela como forma de punição.
Para colocar no seu roteiro
Para adoçar mais o paladar não esqueça da Bären Treff, uma loja dedicada a balinhas de gelatina de todos os sabores e formatos. Seguindo a vibe doce da cidade na Plöck 52, a Heidelberg Zuckerladen é a típica doceria de antigamente com alcaçuz e uma infinidade de delícias açucaradas que farão um mal danado para os dentes, mas que no final ficará feliz por tê-las encontrado.
E se lá pelas tantas a fome bater, a Hauptstraße e a Steingasse têm ótimas opções de restaurantes. Na Steingasse, a rua de acesso a Altebrucke, tem a boa comida alemã do Hackteufel, mas há outros restaurantes tão bons quanto ele na mesma rua e com outras propostas no menu.
Contudo, já que está aí aproveite para conhecer a ponte antiga da cidade; o macaco e os ratinhos de bronze darão as boas vindas onde o tocar renderá sorte, assim diz a lenda. Toque no espelho se quer ter saúde, nos dedos do macaco para garantir o retorno a Heidelberg e nos ratos para ter muitos filhos; é bom não confundir. Da ponte, renderão ótimas fotos do Rio Neckar e das mansões antigas do outro lado do rio. Se virar em direção a cidade verá que a silhueta do Schloss Heidelberg domina a Altstatd. E ele é lindo.
O Castelo de Heidelberg
Você se sentiria tentado em conhecer se apenas tivesse ouvido as histórias surpreendentes do Castelo de Heidelberg, o Schloss Heidelberg. Foi prisão de papa rebelde, agressivos ataques do povo francês, rebelião dos protestantes contra o Sacro império germânico, invadido por suecos e destruído por raios em duas ocasiões, e não para por aí.
Com 790 anos, a partir dos primeiros relatos em 1225, muita coisa aconteceu para que o castelo atingisse a forma que conhecemos. Mark Twain, no seu relato em A tramp abroad em 1880 descreve o Schloss como encanto para os olhos e sabiamente confere ao verde que emoldura o castelo dizendo: “A natureza sabe como adornar uma ruína para conseguir o melhor efeito” o que concordo plenamente. Dentro de suas muralhas os detalhes falam mais alto.
Como a porta de acesso ao pátio do castelo, onde são necessários 10 homens para abrir e fechá-la. O Grosses Fass, barril de vinho feito com 130 carvalhos e o maior do mundo ou ainda a A Pulver Turn onde a rachadura causada pelos ataques franceses em 1693 faz dela uma obra prima a céu a aberto. Detalhes que podem ser conhecidos mais a fundo com a visita guiada, mas se quer explorar os jardins e a taverna de vinhos fique à vontade, o lado externo do castelo pode ser degustado à sua maneira, vá em frente. A foto cartão postal de Heidelberg fica no terraço do castelo, de lá, o panorama é perfeito.
A romântica cidade universitária é conhecida nos versos de Goethe e Mark Twain. Conheça o Schloss da cidade e o centro antigo com tudo há nele, vai valer a pena.
Photo:Offtotravel
O caminho do filósofo
Em uma estrada íngreme com caminhos sinuosos está a Philosophenweg…
A trilha com o melhor panorama da cidade no lado oposto da Altstadt. Torres, ruínas, biergarten e o Thingstätte, o anfiteatro da época nazista fazem parte do trajeto. Siga pela Alte Brücke pelo Schlangenweg e logo encontrará a entrada para a trilha. As luzes do entardecer valorizam ainda mais o cenário da velha cidade com o Schloss Heildelberg ao fundo. Experimente.