Embora a autenticidade e a originalidade desempenhem um papel crucial na escolha de um feriado, a comercialização da “época mais bonita do ano” está se tornando cada vez mais obscura.
Imagine sombras formadas por coqueiros em um cenário paradisíaco, onde o mar azul turquesa faz par com areias finas e branquinhas. Agora imagine tudo isso sendo oferecido em um resort na Alemanha. Ou talvez curta um friozinho, quem sabe um sky resort, com neve, em Dubai? Ou pagar para posar em frente ao Monte Rushmore, na China.
Reiner Riedler é um fotografo austríaco que capturou a essência do mercado de viagens e turismo. Fake Holidays mostra o mundo fantasioso criado como entretenimento em vários países, mas que na realidade não passam de miragens. Ao longo dos anos, Riedler viajou para diversos países como China, Turquia, Estados Unidos e Alemanha para registrar como esse mercado funciona.
“É comum em toda a Europa, mas no início do meu trabalho, isso era novo. Notei que depois do trabalho, as pessoas iam a essas praias artificiais e desfrutavam da sensação de estar de férias. Eu me perguntava por que as pessoas eram tão facilmente manipuladas, como se areia, bebidas, música e uma banheira de água são os ingredientes para a felicidade. ” diz Riedler.
O monte Rushmore, na China e o Flying over Vegas, Las Vegas. © Reiner Riedler / Anzenberger
Livro Riedler Fake Holidays
Reiner Riedler investiga esta tendência e relata as configurações mais absurdas de parques divertidos em todo o mundo.
Durante a sua jornada investigou a tendência de um negócio global robusto que atende turistas que buscam fuga imediata, independente da integridade do destino.
Entretanto, há o apelo emocional: “Não há perigo. Não há malária nem crocodilos”, diz Riedler. “Você pode ir para uma viagem de aventura segura.” O lado negativo? “Isso é emocionante por um ou dois dias, mas no final as pessoas descobrirão que não há histórias para contar quando voltarem para casa”.
O mundo das viagens é um mundo de consumos. Consumo da natureza, dos costumes, da culinária, da arte. Um mundo criado sob um enorme esforço tecnológico. “Contudo, não sei o que é melhor: ir aos Alpes, sabendo que a indústria do esqui destrói a natureza nas montanhas ou ir a um salão de esqui construído em Dubai, no deserto.”
A principal diferença, ressalta Riedler, é que os turistas nos resorts em Fake Holidays estão substituindo a natureza por lâmpadas de sol internas.
* O livro de Riedler, Fake Holidays, está disponível por R$250 aqui
Riedler: Website |
* All images via Reiner Riedler
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